Tenho pena de certos torcedores espanhóis. Eu disse CERTOS, não todos, é claro. No mundo da F1, que já teve grandes campões da Inglaterra, Brasil, França, Alemanha, Finlândia entre outros, os espanhóis apareceram no mapa a pouquíssimo tempo. Ainda estão verdes com esse negócio de carro, autódromo, estratégias de corrida e outras coisas. Ainda não entenderam que o negócio por lá é pesado, o pessoal quer vencer mesmo a todo custo, a imprensa vai em cima, e tudo vira um clima de guerra. E foi justamente nessa confusão entre Hamilton e Alonso, apimentados pelo sensacionalismo típico da imprensa desses países, que os espanhóis, ainda calouros em matéria de F1, se perderam totalmente. Pintaram Alonso como um herói, que luta contra todo o mal e que fora enganado, traído por sua equipe. Por sua vez Hamilton é o antagonista malvado, trapaceiro, chorão, que quer destruir el cineciento Alonso. E nessa de vilão, o caldo entornou pro lado do racismo, obviamente, já enraizado em suas personalidades torpes e vazias.
Daí vieram as camisetas, os rostos pintados de preto, as perucas de bombril, os gestos de macacos. RACISMO, RACISMO, RACISMO. O fã Toni Calderón, no centro da foto, justificou-se dizendo ser apenas uma brincadeirinha de carnaval (!!) e aborreceu-se profundamente com as acusações de que seria racista (Cínico, não?). Como fã assídua do GP Brasil gosto de ver as faixas dos torcedores. Já vi desde “I love Kimi” a “Schumi go home!”. Nunca vi por aqui ninguém com faixas “Schumi nazista” ou “Raikkonen Branquelo”. Mesmo na tórrida disputa entre Senna e Prost não vimos pessoas usando máscaras com um nariz enorme ou segurando baguetes no sovaco. Isso porque sabemos que o autódromo é um lugar para torcer, dar força ao seu piloto ou até mesmo protestar, mas de forma bem humorada. Os insultos não cabem em uma arquibancada de autódromo. Mas a lição ainda não chegou à calourada espanhola, que com seu primitivismo, ainda não entendeu que tanto Alonso como Hamilton foram derrotados de forma humilhante por Kimi Raikkonen.
Tenho pena desses torcedores espanhóis, os presentes em Barcelona. Têm no quintal de casa um autódromo que sempre é usado pelas equipes como campo de testes. Imagino o que eu faria se morasse lá perto e fosse a um desses testes. Iria fotografar todos os carros, comparar com os modelos do ano passado, fazer perspectivas de como seria a temporada. Não iria lá ofender nem discriminar ninguém. Coisa de quem não tem o que fazer. Eles que se dizem tão fiéis a Alonso e tão injustiçados por Hamilton, se forem perguntados se assistiram a um certo GP da Malásia de 2003, no qual Alonso fez sua primeira pole e deu início à Alonsomania, poucos dirão que sim. Bom, eu assisti. Muitos em outros lugares no mundo, incluindo Espanha também. Ainda bem que Alonso pode contar com outros torcedores.
Daí vieram as camisetas, os rostos pintados de preto, as perucas de bombril, os gestos de macacos. RACISMO, RACISMO, RACISMO. O fã Toni Calderón, no centro da foto, justificou-se dizendo ser apenas uma brincadeirinha de carnaval (!!) e aborreceu-se profundamente com as acusações de que seria racista (Cínico, não?). Como fã assídua do GP Brasil gosto de ver as faixas dos torcedores. Já vi desde “I love Kimi” a “Schumi go home!”. Nunca vi por aqui ninguém com faixas “Schumi nazista” ou “Raikkonen Branquelo”. Mesmo na tórrida disputa entre Senna e Prost não vimos pessoas usando máscaras com um nariz enorme ou segurando baguetes no sovaco. Isso porque sabemos que o autódromo é um lugar para torcer, dar força ao seu piloto ou até mesmo protestar, mas de forma bem humorada. Os insultos não cabem em uma arquibancada de autódromo. Mas a lição ainda não chegou à calourada espanhola, que com seu primitivismo, ainda não entendeu que tanto Alonso como Hamilton foram derrotados de forma humilhante por Kimi Raikkonen.
Tenho pena desses torcedores espanhóis, os presentes em Barcelona. Têm no quintal de casa um autódromo que sempre é usado pelas equipes como campo de testes. Imagino o que eu faria se morasse lá perto e fosse a um desses testes. Iria fotografar todos os carros, comparar com os modelos do ano passado, fazer perspectivas de como seria a temporada. Não iria lá ofender nem discriminar ninguém. Coisa de quem não tem o que fazer. Eles que se dizem tão fiéis a Alonso e tão injustiçados por Hamilton, se forem perguntados se assistiram a um certo GP da Malásia de 2003, no qual Alonso fez sua primeira pole e deu início à Alonsomania, poucos dirão que sim. Bom, eu assisti. Muitos em outros lugares no mundo, incluindo Espanha também. Ainda bem que Alonso pode contar com outros torcedores.
OBS 0: Reafirmo que não estou falando de TODOS os fãs espanhóis, apenas àqueles que a carapuça servir!
OBS 1: Quando a FIA tomará providências reais sobre o caso?
OBS 2: Se um desses se atrever a vir ao GP do Brasil e fazer gracinhas racistas perto de mim, expulso do autódromo a pontapés!! E o tenho dito!
3 comentários:
A coisa está tomando um caminho alarmante, é uma vergonha estes protestos racistas. O fato dele ser negro não deve ser levado em conta na briguinha pessoal com o Alonso. Daqui a pouco podem querer bater em brasileiros, japoneses, indianos, só pq eles podem se tornar melhores que o menino chorão que se tornou o Alonso.
parabéns, esta é melhor abordagem do incidente que já lí num blog de f-1
o fato de hamilton ser afro somente é lembrado por estes individuos, lembro da corrida de australia do ano pasado na qual galvão bueno anunciaba a hamilton como o primeiro piloto negro da formula unno (acho que isso não está totalmente certo, teve um piloto de provas) agora, um ano depois há coisas muito mais importantes relacionadas a lewis hamilton.
Parabéns pelo blog!
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