No início de 2004 descolei meu primeiro estágio!! E advinha para onde iria TODO o dinheiro conseguido trabalhando??? Claro, para o porquinho do GP Brasil de Fórmula 1!! Neste ano já estava mais calma. Sem a mínima necessidade de viajar dopada pra corrida (claro que depois do ocorrido no ano anterior, minha mãe me obrigou a iniciar a psicoterapia). Transtornos comportamentais-cognitivo-neuróticos de lado, como não era mais invicta de GP Brasil, fiquei muito mais esperta!
Desta vez, compramos os ingressos para estudante com retirada na véspera da corrida. Além disso, o serviço de informações para torcedores via internet melhorou muito. Transporte, alimentação, acessos tudo estava bem mais claro e devidamente divulgado pela internet. Além do mais, na minha opinião, GP Brasil no final do ano (essa foi a primeira vez que a corrida foi realizada no mês de outubro) facilita muita coisa. Não confunde com a Páscoa, não estamos tão quebrados das férias de verão e na opinião da FIA, as águas de março que arrasaram a corrida de 2003 não são tão comuns na primavera. Passagem comprada, ingresso reservado, nos mandamos pra Sampa! Sem tremeliques e ataques histéricos de 2003 (até hoje pegam no meu pé por isso)...
A delegação desta vez estava desfalcada. Apenas eu, Gi e a Mamãe topamos o desafio de 2004. E não nos arrependemos. Na sexta chegamos em São Paulo e fomos direto pegar nossos ingressos. De olho na galera mão leve que dá plantão na porta do autódromo. Aquela foi a hora mais tensa. Fica uma galera realmente bizarra na Teotônio Villela, fazendo upgrade de entrada. Trocam ingresso de setor A por sertor B, vendem pit pass, até credencial de piloto estavam oferecendo por lá. Lá fomos nós, pegamos nossa entrada no setor M, coberto, para evitar o vexame de assistir à corrida de dentro do banheiro químico se chovesse como no ano anterior. Ingresso na mão, e o que fariam três mulheres com uma sexta feira inteira em Sampa pra aproveitar?????? COMPRAS!!!!!!! Muitas compras!
No sábado o dia ficou reservado para algumas últimas comprinhas e para o Salão do automóvel! Nossa, F1 + Salão do automóvel, merecia um xilique daqueles que só eu sei dar! Mas me controlei, obviamente, afinal, se eu tremelicasse lá novamente, minha mãe mandaria aplicar algum sossega leão em mim rapidinho! Quando eu entrei no Parque de Exposições mal pude acreditar! Todas aquelas marcas, carros históricos expostos, carros híbridos, movidos a energia elétrica. Imaginem a felicidade de uma estudante de Engenharia Mecânica num lugar daqueles? Para ser o céu, só faltava Deus lá dentro!! Nunca caminhei tanto na minha vida! O Salão estava muito bom, muitas novidades das marcas, a Mercedes até trouxe sua SLR, lançamento na época, para que nós pudessemos tirar uma casquinha... Incrível. para mim, até hoje o Salão do Automóvel de 2004 foi o mais bem organizado, sem dúvidas!
Depois de conferir todas as novidades, resolvemos voltar para o hotel e começar os preparativos para a corrida. Afinal, teríamos que acordar muito cedo. Nisso, já pronta para dormir, eis que Giselle surge, de pijama e despenteada com a seguinte idéia mirabolante: "Tenho que fazer uma faixa pro Kimi". O quê??? Pra mim aquela garota estava delirando! Minha mãe brigou com ela. "Vá dormir! Que p*rra de kimi o que?? Duvido que ele saiba ler!" ehuaehuaheuahe Mas ela não sossegou! Catou um esparadrapo e desceu para o saguão do hotel. Claro, designer nata que é, certamente ela encontraria meios para fazer algo pro seu amado finlandês. Meia hora depois, eis que ela me aparece com um cartaz azul escrito Kimi em branco. Minha mãe já decretou que ela não pagaria esse mico lá na arquibancada! Dormimos e às 05 da manhã estávamos todas de pé: nós e a bendita faixa pro Kimi.
A chegada e Interlagos desta vez foi muito mais tranquila. Sem greve e com um sistema de transporte totalmente eficiente que nos deixou no nosso portão! Como é bom ver aquelas bizarrices do lado de fora de Interlagos. É sósia de piloto, bicicleta com barulho de F1, cachorro com capacete de Ayrton Senna, Imitações bizarras de Schumacher e Montoya. Entramos e encontramos nossos lugares no setor M, ao lado de uma familia gigantesca de finlandeses e uma excursão de Venezuelanos torcedores de Montoya. Ficamos em um ponto bom pra ficar com um olho no telão e o outro no S do Senna. Com campeonato decidido pra Schumacher, aquela última corrida seria apenas para cumprir tabela. Mas mesmo assim a ansiedade era grande. As horas passaram voando, nada de chuva. Desfile dos pilotos e a Gi com sua fixinha pro Raikkonen. Ela jura que ele viu, mas não sei não. Depois, perto da hora da largada o tempo virou. Céu escuro, um monte de nuvens... começou uma chuvinha leve, típica garoa paulistana, bem na hora do alinhamento pro grid de largada. Foi um chove não molha suficiente pra queimar os miolos dos engenheiros e pilotos.
E na hora da largada, um leve surto de tremelicagem, afinal, eu nunca tinha visto uma largada de F1 de perto, pois em 2003 foi largada com SC. E não me arrependi pela espera. Quando as luzes vermelhas se acendem e o giro dos motores sobe, parece que o mundo vai desabar!! Muito bom! A corrida transcorreu sem grandes incidentes ou novidades (assim como fora toda aquela temporada). Mas estava muito bom! A decepção dos brasileiros ficou por conta de Barrichello, que não se adptou bem aos pneus na condição de pista chove não molha. Mas mesmo assim ele chegou ao pódio. Montoya venceu (nesse a Jana tinha que ter ido) e o amado Kimi de Gi chegou em segundo. Na hora da chegada, o finlandês deu uma puxada e levou a bandeirada pertinho da nossa arquibancada. Segundo a Gi, foi por causa de sua singela faixinha azul... deixa ela pensando assim, não é gente?
SetorM aprovadíssimo, corrida morna, mas a emoção de ver o GP Brasil de perto é sempre incrível!
Desta vez, compramos os ingressos para estudante com retirada na véspera da corrida. Além disso, o serviço de informações para torcedores via internet melhorou muito. Transporte, alimentação, acessos tudo estava bem mais claro e devidamente divulgado pela internet. Além do mais, na minha opinião, GP Brasil no final do ano (essa foi a primeira vez que a corrida foi realizada no mês de outubro) facilita muita coisa. Não confunde com a Páscoa, não estamos tão quebrados das férias de verão e na opinião da FIA, as águas de março que arrasaram a corrida de 2003 não são tão comuns na primavera. Passagem comprada, ingresso reservado, nos mandamos pra Sampa! Sem tremeliques e ataques histéricos de 2003 (até hoje pegam no meu pé por isso)...
A delegação desta vez estava desfalcada. Apenas eu, Gi e a Mamãe topamos o desafio de 2004. E não nos arrependemos. Na sexta chegamos em São Paulo e fomos direto pegar nossos ingressos. De olho na galera mão leve que dá plantão na porta do autódromo. Aquela foi a hora mais tensa. Fica uma galera realmente bizarra na Teotônio Villela, fazendo upgrade de entrada. Trocam ingresso de setor A por sertor B, vendem pit pass, até credencial de piloto estavam oferecendo por lá. Lá fomos nós, pegamos nossa entrada no setor M, coberto, para evitar o vexame de assistir à corrida de dentro do banheiro químico se chovesse como no ano anterior. Ingresso na mão, e o que fariam três mulheres com uma sexta feira inteira em Sampa pra aproveitar?????? COMPRAS!!!!!!! Muitas compras!
No sábado o dia ficou reservado para algumas últimas comprinhas e para o Salão do automóvel! Nossa, F1 + Salão do automóvel, merecia um xilique daqueles que só eu sei dar! Mas me controlei, obviamente, afinal, se eu tremelicasse lá novamente, minha mãe mandaria aplicar algum sossega leão em mim rapidinho! Quando eu entrei no Parque de Exposições mal pude acreditar! Todas aquelas marcas, carros históricos expostos, carros híbridos, movidos a energia elétrica. Imaginem a felicidade de uma estudante de Engenharia Mecânica num lugar daqueles? Para ser o céu, só faltava Deus lá dentro!! Nunca caminhei tanto na minha vida! O Salão estava muito bom, muitas novidades das marcas, a Mercedes até trouxe sua SLR, lançamento na época, para que nós pudessemos tirar uma casquinha... Incrível. para mim, até hoje o Salão do Automóvel de 2004 foi o mais bem organizado, sem dúvidas!
Depois de conferir todas as novidades, resolvemos voltar para o hotel e começar os preparativos para a corrida. Afinal, teríamos que acordar muito cedo. Nisso, já pronta para dormir, eis que Giselle surge, de pijama e despenteada com a seguinte idéia mirabolante: "Tenho que fazer uma faixa pro Kimi". O quê??? Pra mim aquela garota estava delirando! Minha mãe brigou com ela. "Vá dormir! Que p*rra de kimi o que?? Duvido que ele saiba ler!" ehuaehuaheuahe Mas ela não sossegou! Catou um esparadrapo e desceu para o saguão do hotel. Claro, designer nata que é, certamente ela encontraria meios para fazer algo pro seu amado finlandês. Meia hora depois, eis que ela me aparece com um cartaz azul escrito Kimi em branco. Minha mãe já decretou que ela não pagaria esse mico lá na arquibancada! Dormimos e às 05 da manhã estávamos todas de pé: nós e a bendita faixa pro Kimi.
A chegada e Interlagos desta vez foi muito mais tranquila. Sem greve e com um sistema de transporte totalmente eficiente que nos deixou no nosso portão! Como é bom ver aquelas bizarrices do lado de fora de Interlagos. É sósia de piloto, bicicleta com barulho de F1, cachorro com capacete de Ayrton Senna, Imitações bizarras de Schumacher e Montoya. Entramos e encontramos nossos lugares no setor M, ao lado de uma familia gigantesca de finlandeses e uma excursão de Venezuelanos torcedores de Montoya. Ficamos em um ponto bom pra ficar com um olho no telão e o outro no S do Senna. Com campeonato decidido pra Schumacher, aquela última corrida seria apenas para cumprir tabela. Mas mesmo assim a ansiedade era grande. As horas passaram voando, nada de chuva. Desfile dos pilotos e a Gi com sua fixinha pro Raikkonen. Ela jura que ele viu, mas não sei não. Depois, perto da hora da largada o tempo virou. Céu escuro, um monte de nuvens... começou uma chuvinha leve, típica garoa paulistana, bem na hora do alinhamento pro grid de largada. Foi um chove não molha suficiente pra queimar os miolos dos engenheiros e pilotos.
E na hora da largada, um leve surto de tremelicagem, afinal, eu nunca tinha visto uma largada de F1 de perto, pois em 2003 foi largada com SC. E não me arrependi pela espera. Quando as luzes vermelhas se acendem e o giro dos motores sobe, parece que o mundo vai desabar!! Muito bom! A corrida transcorreu sem grandes incidentes ou novidades (assim como fora toda aquela temporada). Mas estava muito bom! A decepção dos brasileiros ficou por conta de Barrichello, que não se adptou bem aos pneus na condição de pista chove não molha. Mas mesmo assim ele chegou ao pódio. Montoya venceu (nesse a Jana tinha que ter ido) e o amado Kimi de Gi chegou em segundo. Na hora da chegada, o finlandês deu uma puxada e levou a bandeirada pertinho da nossa arquibancada. Segundo a Gi, foi por causa de sua singela faixinha azul... deixa ela pensando assim, não é gente?
SetorM aprovadíssimo, corrida morna, mas a emoção de ver o GP Brasil de perto é sempre incrível!
Um comentário:
Uma pena...
Voces não estarem postando com mais frequencia como em 2008 !!!
Excelente texto !
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