terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Um cockpit vago...

fonte: globoesporte.com

Um rali para distrair antes do início de uma longa temporada com 20 corridas em 8 meses. E uma carreira totalmente promissora pode ter sido encerrada no domingo em Ronde di Andora, na Itália. É uma pena, verdadeiramente, para Kubica e os fãs de automobilismo. O polonês que já escapou de um gravíssimo acidente em 2007 volta a experimentar a incerteza de uma recuperação desta vez não tão fácil. O Skoda que Robert pilotava bateu violentamente no guard Rail no km 6 da especial. A proteção invadiu o carro pela dianteira e atingiu perna, braço e mão do piloto, que quase foi decepada. Kubica passou por longas cirurgias para reverter o quadro hemorrágico e reestabelecer a vascularização do membro na tentativa de recuperar integralmente os movimentos. As imagens do acidente são fortes e chocantes e deixam ainda mais nebulosa a possibilidade do piloto polonês retomar sua promissora carreira. No momento o quadro de saúde dele é estável, não há risco de morte, mas ainda existem múltiplas fraturas no braço direito (não sei se o mesmo em que ele tinha pinos e placas de titânio devido um acidente em carro de rua sofrido anos atrás) que necessitam de mais intervenções cirurgicas. 
A única certeza é a de que a Lotus Renault terá que procurar um substituto para seu cockpit. O time tem algumas possibilidades. Vamos analisá-las:


Bruno Senna - Seria o substituto natural de Kubica, por ser o terceiro piloto da equipe. Bruno tem mais experiência que Grosjean, outro candidato à vaga por ser o queridinho dos franceses. Entretanto, para o início de temporada e desenvolvimento do carro, a experiência de Bruno não seria suficiente. Vale lembrar que em 2010 o brasileiro correu pela precária Hispania, que francamente, quase não é  um F1.









Nicki Heidfeld - finalizou a temporada de 2010 pela Sauber no lugar de Pedro de la Rosa. Seria certamente um bom nome para a Reanult, devido sua experiência e competência. Aparentemente é o mais disponível para ocupar o cockpit vago.









Pedro de la Rosa - Experiente, especialista em desenvolvimento de carros, por isso foi contratado para ser o colaborador da Pirelli nos pneus para esta temporada. Mas em corrida de la Rosa não funciona. Fez uma temporada totalmente apagada em 2010 e foi completamente ofuscado por Kobayashi. 






Kimi Raikkonen - Desencanou da F1 em 2010 e foi viver a vida de rali, na WRC. Apesar de ter passado uma ano duro por lá, parece muito mais feliz e dá a impressão de que seu sonho mesmo sempre foi o rali, não a F1. Mas ensaiou uma paquera com a Renault em meados de setembro, que acabou em muita fofoca e pouco acordo. Pode ser a melhor opção da Renault, mas será que o finlandês estaria disposto a largar a vida off-road e voltar à badalação da F1? E, por outro lado, estaria a Renault disposta a pagar a fortuna que Raikkonen exige para correr (o finlandês é bom em fazer $$)?

Façam as suas apostas!

3 comentários:

Ron Groo disse...

Sei que é duro, mas eu colocaria Heidfeld sem pensar. É o que mais chega perto, e nem é tanto, do polonês.

Blog F1-V8 disse...

Eu tb! Fora que o Heidfeld tá soltinho, soltinho, aparentemente sem nenhum rolo contratual...

Joel disse...

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Joel Houston
JHouston791@gmail.com