Número de voltas: 61
Extensão: 5,067km
Pela primeira vez a F1 correrá à noite. E não poderia haver palco melhor que uma pista plantada no coração de uma metrópole, com prédios altos ao fundo, trânsito movimentado ao redor e toda a agitação típica de Cingapura. Mais uma jogada de mestre de Bernie Ecclestone para encher os bolsos dos empresários ligados à Formula 1. Com isso, o desenho do circuito foi definido com cuidado e para espantar os riscos de correr à noite, refletores potentes providenciaram iluminação 4 vezes mais intensa que a dos melhores estádios de futebol. Com isso, os amantes da velocidade puderam deliciar-se com carros que ganharam cores mais vivas e combinaram com o cenário noturno e o clima de balada da Cidade de Cingapura.
Apesar do belo visual, correr em Cingapura não será tarefa fácil. A pista é extremamente sinuosa, com nada menos que 23 curvas. Por essa caracteristica, já ganhou apelidos como "Hungaroring do Oriente". Muitas curvas implicam em grande número de trocas de marchas e movimentação intensa na direção. Por isso, a exigência física será das maiores e os pilotos vão sofrer para completar a corrida.
Já os carros, também devem padecer nas curvas de Cingapura. Como é um circuito lento, os bólidos apresentarão o pacote aerodinâmico de máximo downforce para garantir estabilidade nas intensas frenagens. As suspensões serão ajustadas para providenciar o máximo de aderência, pois a pista é de rua, que deve aumentar durante o fim de semana (pista verde). O motor não é tão exigido quanto em Monza, mas o regime de operação variável, com incontáveis trocas de marcha por volta, exige um acerto fino de mapeamento e também um bom desempenho a baixas rotações.
Por ser uma pista nova no calendário, todos os pilotos partirão do zero para aprender os macetes do circuito. Em geral, o traçado guarda as particularidades das provas disputadas na rua: baixa aderência, frenagens intensas e muitas ondulações. Todos deverão abrir o olho na curva 7, tomada à esquerda, em que é necessário frear da forma correta para não passar reto. Outro ponto crítico é a curva 23, a última curva do traçado, onde é importante conseguir a melhor trajetória para entrar voando na reta principal.
Pelo que se pôde ver da pista nos primeiros treinos, os pontos de ultrapassagens são praticamente inexistentes. E errar em alguns pontos vai significar muro e "adeus corrida".
6 comentários:
"Hungaroring do oriente"?eu concordo com esse apelido,a pista é tão travada quanto ela...
Vamos c será a corrida amanhã,pelo menos o visual dos carros a noite é lindíssimo!
Meninas,
Travada é pouco para essa pista,só o SC ou a chuva podem salvar o espetáculo,caso contrário vai ser uma procissão.
abraço
Oi Meninas!!!!
Obrigada por linkar nosso blog aqui no de vocês!
Já estão adicionadas no Café com F1 também!!
Abraços,
Gisele - www.cafecomf1.com
Meninas,
Oportuna análise...Ha muito " bumping" e alguns setores o que é muito desgatante para carros e pilotos...
abraco!!
Um circuito bonito plasticamente e até que nem foi tão modorrenta a corrida. Ah! e a vitória do sobrancelha foi justa. Justamente sortuda hahahaha
um exagero de curvas foi essa corrida !!!!
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