quinta-feira, 13 de março de 2008

Os 7 pecados de Alonso e Hamilton



A temporada de 2007 foi particularmente cruel para Alonso e Hamilton. Há um ano atrás, a dupla da McLaren chegou à Austrália cotadíssima para ser a sensação do ano na Fórmula 1, prometendo colocar Massa e Raikkonen no chinelo. Entretanto, lá pelo meio da temporada o caldo entornou. Alonso e Hamilton envolveram-se em diversos problemas, travaram uma briga ferrenha dentro e fora das pistas e acabaram o ano com as mãos abanando. Alguns erros fatais foram responsáveis por esse desfecho de ano tão dramático. Na vontade de ser campeão, tanto Lewis quanto Fernando acabaram caindo na armadilha dos 7 pecados capitais.


Pecado nº1 - A GULA

Este pecado está não está relacionado apenas ao fato de comer excessivamente. Também representa o desejo insaciável de querer sempre mais e mais. Não se contentando com o que se tem.
A dupla da McLaren caiu na gula várias vezes em 2007. Cada um queria mais e mais vitórias, sem deixar espaço para o outro. Isso ficou evidente na GULA de ambos ao quererem rachar a imperdoável Eau Rouge no GP da Bélgica, ambos poderiam terminar com a cara no muro. Faltou a virtude da temperança.



Pecado nº2 - A AVAREZA

A avareza está ligada à ganância, a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Geralmente relaciona-se ao desejo por bens materiais e dinheiro, mas também existe a avareza por informação e pessoas. Esse último caso vitmou Alonso e Hamilton em cheio. Ambos queriam que a McLaren trabalhasse apenas para si, que favorecesse apenas um dos dois na disputa pelo título. A avareza técnica foi uma constante durante a temporada. Os engenheiros de Alonso não poderiam trocar informações com os de Hamilton e vice-versa. A virtude da generosidade passou longe...



Pecado nº3 - A PREGUIÇA

Disposição para trabalhar e vencer não faltou à dupla da McLaren. Na verdade a lentidão é uma palavra que não existe no vocabulário desses pilotos velocíssimos. Entretanto, faltou empenho e boa vontade de tentar conversar e passar a desagradável situação em pratos limpos ainda no início. Isso evitaria a avalanche de provocações e problemas que vieram a seguir. Nesse caso, o motor da presteza estourou e ela nem apareceu pra correr.



Pecado nº4 - A LUXÚRIA

Esse pecado é dos feios. Na verdade ele não esteve diretamente presente na disputa de Alonso e Hamilton. Mas foi responsável por uma saia-justa daquelas. No período de férias de verão, quando as farpas trocadas ainda não eram tão graves, foi marcado um encontro entre os pilotos no maravilhoso iate do chefão Mansur Ojjeh, que estava nas águas de St Tropez. O problema é que, antes da chegada de Alonso para selar o acordo de paz, vazaram na imprensa internacional fotos prá lá de comprometedoras de Lewis Hamilton e a filha do chefe, Sarah Ojjeh. Pegar a filha do chefe é golpe baixo! Alonso nem deu as caras.

Pecado nº 5 - A VAIDADE

De acordo com a definição, a vaidade é o desejo de atrair a admiração e atenção das outras pessoas. A vaidade manifestou-se de forma implacável na McLaren em 2007. A vaidade de bicampeão de Alonso pedia uma atenção somente para ele e ponto final. A vaidade de garoto-prodígio de Hamilton exigia que a equipe esquecesse os 2 títulos mundiais de Alonso. E também a abordagem sensasionalista com que os profissionais de imprensa de Espanha e Inglaterra adotaram durante o ano alimentou esta fogueira. A virtude da humildade ficou a pé no meio do caminho.

Pecado nº6 - A IRA

IRA: sentimento intenso de raiva. ódio ou rancor. Ira foi o estopim da disputa. Ira de Alonso que segurou Hamilton na última entrada de pista no treino classificatório do GP da Hungria. Depois ameaçou jogar a história toda da espionagem no ventilador. Ira de Hamilton que ficou "irado" e chegou a xingar seu querido padrinho Ron Dennis. A virtude da Serenidade nem saiu dos boxes.

Pecado nº7 - A SOBERBA

Esse sétimo e último pecado foi o mais letal para o ano da McLaren. A soberba, o orgulho excessivo, a arrogância. Os bons resultados de seus pilotos e seu revezamento nas lideranças de provas e grids de largada, além dos problemas internos fizeram com que a equipe inglesa não enxergasse seus verdadeiros adversários. E não era um adversário qualquer: eram duas Ferraris, pilotadas por pilotos velozes e talentosos. No auge da soberba, próximo ao fim da temporada, Ron Dennis chegou a declarar que o principal adversário da equipe era Alonso. A falta de humildade não os fez enxergar a ascenção impressionante de Raikkonen nas últimas corridas. O pecado da soberba os fez desprezar Kimi Raikkonen e a Ferrari, que venceu um campeonato praticamente perdido e roubou para si toda a atenção no fim da temporada.

2 comentários:

Priscilla Bar disse...

Concordo com os pecados,mas acho que atingiu nao a Hamilton e Alonso mas sim a equipe Mclaren - leia-se Ron Dennis.Ele sim,pra mim,reuniu tudo isso aí.

OBS:Meninas,obrigada pela visita ao Guardrail.Vcs já estao adicionadíssimas.rs

Bjs

Unknown disse...

principalmente o sétimo