Nome: Hockenheimring Baden-Württemberg
Extensão: 4,474 km
Número de voltas: 67
Recorde de volta: 1m13.780s (Kimi Raikkonen, McLaren, 2004)
Pole em 2006: 1m14.070s (Michael Schumacher, Ferrari)
Depois de um ano, a F1 retorna à uma de suas pistas mais famosas. Hockenheim fez fãs ardorosos desde os anos 70, quando começou a receber provas da categoria. As suas retas quase infinitas que entravam Floresta Negra adentro (sim, a mesma Floresta Negra da História da Branca de Neve) esguelando motores e fazendo os pilotos acelerarem tudo o que podiam arrebataram corações no mundo todo. Entretanto, em 2001 o velho Hockenheim passou por reformas, ganhando um novo traçado desenhado por Hermann Tilke. O novo design da pista cortou o trecho Floresta Negra e fez dele uma curva, encurtando muito sua extensão (aproximadamente 2km). O resultado final desagradou fãs e pilotos: um Hockenheim lobotomizado, sem personalidade, que perdera sua principal atração. Mas mesmo assim, a pista alemã conserva características interessantes, como a parte do Estádio, em que arquibancadas gigantescas acolhem a maioria do público que pode deliciar-se com os carros contornando as 6 últimas curvas do circuito. Para os pilotos, a impressão é a de entrar pilotando em um Maracanã lotado.
Antigo Hockenheim
Tecnicamente, o circuito de Hockenheim é o que se corre com menos asa. As longas retas exigem que se tenha o mínimo de arrasto para conseguir bons tempos de volta. Os componentes mais exigidos nesta pista são os freios, pois existem reduções de velocidade dramáticas, como a da saída da Parabolika para o hairpin (de 326 km/h a 59 km/h). Dá para imaginar o desgaste das guarnições de freio após 67 voltas. Os motores, por sua vez, já não são tão exigidos como antigamente, entretanto ter um motor que fale alto e tenha bom torque permite aproveitar ao máximo as retas e fazer boas retomadas de velocidade nas saídas das curvas. O acerto correto da suspensão é fundamental para garantir estabilidade de frenagem, principalmente no Hairpin. Geralmente as equipes correm com a configuração de maior rigidez na dianteira para garantir boa tração nas saídas das curvas lentas do Estádio. A tração nas saídas de curva e as altas cargas de frenagem são os maiores fatores de desgaste dos pneus. Para a corrida de Hockenheim, a Bridgestone deixará à disposição das equipes compostos médios e duros.
Em Hockenheim, os pilotos precisam ficar de olho na parte mais crítica do circuito, que vai da curva 2 até o Hairpin. É necessário sair bem tracionado da curva 2 para que se consiga uma boa posição do carro na pista durante a Parabolika, que tem a tendência de "empurrar" o carro para o sentido externo da curva. Se essa curva não for contornada de forma adequada, perde-se muito tempo durante a volta. Em seguida vem o grampo, principal ponto de ultrapassagem da pista. Ali, após a redução brusca de velocidade, pode-se retardar a freada e tentar passar o oponente pelo lado interno da curva. Outro ponto crítico é o contorno das curvas 12 e 13, que tem que ser feito com perfeição para que se consiga um bom tempo de volta.
4 comentários:
Olhando o mapa do velho Hockenheim, cada vez mais acho o novo pareceido com uma bota, ou um elefante estilizado...
Tomara que pelo menos a corrida seja interessante.
Foi uma pena esta reforma no circuito de Hockenhein, tirou o brilho que existia nesta pista. Era uma pista que exigia muito dos carros, velocidade total.
Leandro Montianele
Perdón por nuestra sinceridad más para nosotros el brasileño Massa es un fracazado y es la gran ilusión en Formula Uno.
La verdad los brazucas en formula uno y fútbol son fracazados y una gran ilusión.
Para nosotros Alonso es mucho mejor que Massa.
Un saludo
Obrigada pelos comentários!!
Ron Groo: Realmente, parece a cabeça do Dumbo!! Ai, esse Tilke me dá nos nervos!!
Leandro: Dá saudade da Floresta...
Postar um comentário