sexta-feira, 18 de julho de 2008

Tudo sobre - GP da Alemanha


O circuito

Nome: Hockenheimring Baden-Württemberg

Extensão: 4,474 km

Número de voltas: 67

Recorde de volta: 1m13.780s (Kimi Raikkonen, McLaren, 2004)

Pole em 2006: 1m14.070s (Michael Schumacher, Ferrari)

Depois de um ano, a F1 retorna à uma de suas pistas mais famosas. Hockenheim fez fãs ardorosos desde os anos 70, quando começou a receber provas da categoria. As suas retas quase infinitas que entravam Floresta Negra adentro (sim, a mesma Floresta Negra da História da Branca de Neve) esguelando motores e fazendo os pilotos acelerarem tudo o que podiam arrebataram corações no mundo todo. Entretanto, em 2001 o velho Hockenheim passou por reformas, ganhando um novo traçado desenhado por Hermann Tilke. O novo design da pista cortou o trecho Floresta Negra e fez dele uma curva, encurtando muito sua extensão (aproximadamente 2km). O resultado final desagradou fãs e pilotos: um Hockenheim lobotomizado, sem personalidade, que perdera sua principal atração. Mas mesmo assim, a pista alemã conserva características interessantes, como a parte do Estádio, em que arquibancadas gigantescas acolhem a maioria do público que pode deliciar-se com os carros contornando as 6 últimas curvas do circuito. Para os pilotos, a impressão é a de entrar pilotando em um Maracanã lotado.

Antigo Hockenheim


Tecnicamente, o circuito de Hockenheim é o que se corre com menos asa. As longas retas exigem que se tenha o mínimo de arrasto para conseguir bons tempos de volta. Os componentes mais exigidos nesta pista são os freios, pois existem reduções de velocidade dramáticas, como a da saída da Parabolika para o hairpin (de 326 km/h a 59 km/h). Dá para imaginar o desgaste das guarnições de freio após 67 voltas. Os motores, por sua vez, já não são tão exigidos como antigamente, entretanto ter um motor que fale alto e tenha bom torque permite aproveitar ao máximo as retas e fazer boas retomadas de velocidade nas saídas das curvas. O acerto correto da suspensão é fundamental para garantir estabilidade de frenagem, principalmente no Hairpin. Geralmente as equipes correm com a configuração de maior rigidez na dianteira para garantir boa tração nas saídas das curvas lentas do Estádio. A tração nas saídas de curva e as altas cargas de frenagem são os maiores fatores de desgaste dos pneus. Para a corrida de Hockenheim, a Bridgestone deixará à disposição das equipes compostos médios e duros.


Em Hockenheim, os pilotos precisam ficar de olho na parte mais crítica do circuito, que vai da curva 2 até o Hairpin. É necessário sair bem tracionado da curva 2 para que se consiga uma boa posição do carro na pista durante a Parabolika, que tem a tendência de "empurrar" o carro para o sentido externo da curva. Se essa curva não for contornada de forma adequada, perde-se muito tempo durante a volta. Em seguida vem o grampo, principal ponto de ultrapassagem da pista. Ali, após a redução brusca de velocidade, pode-se retardar a freada e tentar passar o oponente pelo lado interno da curva. Outro ponto crítico é o contorno das curvas 12 e 13, que tem que ser feito com perfeição para que se consiga um bom tempo de volta.

4 comentários:

Anônimo disse...

Olhando o mapa do velho Hockenheim, cada vez mais acho o novo pareceido com uma bota, ou um elefante estilizado...
Tomara que pelo menos a corrida seja interessante.

Loucos por F-1 disse...

Foi uma pena esta reforma no circuito de Hockenhein, tirou o brilho que existia nesta pista. Era uma pista que exigia muito dos carros, velocidade total.

Leandro Montianele

Esteban Crustille disse...

Perdón por nuestra sinceridad más para nosotros el brasileño Massa es un fracazado y es la gran ilusión en Formula Uno.
La verdad los brazucas en formula uno y fútbol son fracazados y una gran ilusión.

Para nosotros Alonso es mucho mejor que Massa.
Un saludo

Blog F1-V8 disse...

Obrigada pelos comentários!!
Ron Groo: Realmente, parece a cabeça do Dumbo!! Ai, esse Tilke me dá nos nervos!!

Leandro: Dá saudade da Floresta...