sábado, 7 de junho de 2008

Tudo sobre - GP do Canadá

O circuito
Nome: Circuit Gilles Villeneuve
Distância: 4,361 km
Número de voltas: 70
Recorde de volta: 1m13.622s (Rubens Barrichello, Ferrari, 2004)
Pole em 2007: 1m15.707s (Lewis Hamilton, McLaren)


O circuito onde é disputado o GP do Canadá é especial. Incrustrado em um parque na Ilha de Notre Dame, ofererce uma vista diferente para quem está acostumado aos autódromos convencionais mundo afora. Esta pista reúne características típicas de circuitos de rua: curvas de baixa velocidade e asfaltamento problemático. Apesar das curvas travadas, a pista da cidade de Montreal está longe de ser lenta, figurando entre as mais desafiadoras da temporada.


Do ponto de vista técnico, o circuito de Montreal está entre os mais exigentes para os carros. Com 6 longas retas de alta velocidade, com velocidade máxima em torno dos 320 km/h, os carros apresentam a configuração de pouca asa, para minimizar o arrasto nas retas. Assim, os bólidos ficam leves para guiar, entretanto um tanto quanto nervosos nas frenagens e retomadas. Nessas horas, o controle de tração pode fazer falta. Como todo circuito de alta velocidade os motores são muito exigidos. Nesta pista em particular, há um trecho de 14 segundos em aceleração plena. Entretanto, nenhum outro componente do carro sofre mais que os freios. Em Montreal as frenagens são bruscas e ocorrem em reduções severas de velocidade. Por isso, as equipes têm que se preocupar com o desgaste dos discos de freios durante a prova.


A mistura de seis retas e curvas de baixa são um grande desafio técnico para os pilotos. Além de ser uma pista naturalmente difícil, as áreas de escape são mínimas, ou seja, errar quase sempre significa MURO. Os pilotos têm que ficar atentos em diversos pontos da pista. Porém, a área de maior dificuldade é a que se inicia no hairpin, onde Robert Kubica bateu vilentamente no ano passado. Os problemas começam na curva L'Epingle, um grampo de baixa velocidade, contornado a míseros 56 km/h. Em seguida vem a reta do Cassino, onde os carros chegam a alcançar 320 km/h. Logo depois vem a frenagem brusca para a chincane que leva ao Wall of Champions, o muro já foi beijado por muita gente boa de roda. O princpal problema desse ponto é a aproximação. Os carros saem da Cassino em altíssima velocidade para fazer as duas pernas de chincanes. Nelas, as zebras são altas e se o piloto bobear na redução de velocidade para a primeira chincane, passa reto na segunda e é catapultado diretamente para o muro dos campeões. Todos os anos alguém fica por ali. Será que neste ano as coisas serão diferentes?

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