sábado, 27 de setembro de 2008

Tudo sobre - GP de Cingapura

O circuito
Número de voltas: 61
Extensão: 5,067km

Pela primeira vez a F1 correrá à noite. E não poderia haver palco melhor que uma pista plantada no coração de uma metrópole, com prédios altos ao fundo, trânsito movimentado ao redor e toda a agitação típica de Cingapura. Mais uma jogada de mestre de Bernie Ecclestone para encher os bolsos dos empresários ligados à Formula 1. Com isso, o desenho do circuito foi definido com cuidado e para espantar os riscos de correr à noite, refletores potentes providenciaram iluminação 4 vezes mais intensa que a dos melhores estádios de futebol. Com isso, os amantes da velocidade puderam deliciar-se com carros que ganharam cores mais vivas e combinaram com o cenário noturno e o clima de balada da Cidade de Cingapura.
Apesar do belo visual, correr em Cingapura não será tarefa fácil. A pista é extremamente sinuosa, com nada menos que 23 curvas. Por essa caracteristica, já ganhou apelidos como "Hungaroring do Oriente". Muitas curvas implicam em grande número de trocas de marchas e movimentação intensa na direção. Por isso, a exigência física será das maiores e os pilotos vão sofrer para completar a corrida.
Já os carros, também devem padecer nas curvas de Cingapura. Como é um circuito lento, os bólidos apresentarão o pacote aerodinâmico de máximo downforce para garantir estabilidade nas intensas frenagens. As suspensões serão ajustadas para providenciar o máximo de aderência, pois a pista é de rua, que deve aumentar durante o fim de semana (pista verde). O motor não é tão exigido quanto em Monza, mas o regime de operação variável, com incontáveis trocas de marcha por volta, exige um acerto fino de mapeamento e também um bom desempenho a baixas rotações.
Por ser uma pista nova no calendário, todos os pilotos partirão do zero para aprender os macetes do circuito. Em geral, o traçado guarda as particularidades das provas disputadas na rua: baixa aderência, frenagens intensas e muitas ondulações. Todos deverão abrir o olho na curva 7, tomada à esquerda, em que é necessário frear da forma correta para não passar reto. Outro ponto crítico é a curva 23, a última curva do traçado, onde é importante conseguir a melhor trajetória para entrar voando na reta principal.
Pelo que se pôde ver da pista nos primeiros treinos, os pontos de ultrapassagens são praticamente inexistentes. E errar em alguns pontos vai significar muro e "adeus corrida".

6 comentários:

Marcos Antonio disse...

"Hungaroring do oriente"?eu concordo com esse apelido,a pista é tão travada quanto ela...
Vamos c será a corrida amanhã,pelo menos o visual dos carros a noite é lindíssimo!

Marcelonso disse...

Meninas,

Travada é pouco para essa pista,só o SC ou a chuva podem salvar o espetáculo,caso contrário vai ser uma procissão.

abraço

Gisele Raposo disse...

Oi Meninas!!!!
Obrigada por linkar nosso blog aqui no de vocês!
Já estão adicionadas no Café com F1 também!!
Abraços,
Gisele - www.cafecomf1.com

GiglioF1 disse...

Meninas,

Oportuna análise...Ha muito " bumping" e alguns setores o que é muito desgatante para carros e pilotos...

abraco!!

Anônimo disse...

Um circuito bonito plasticamente e até que nem foi tão modorrenta a corrida. Ah! e a vitória do sobrancelha foi justa. Justamente sortuda hahahaha

Anônimo disse...

um exagero de curvas foi essa corrida !!!!