sábado, 24 de maio de 2008

Tudo sobre – GP de Mônaco

O circuito

Número de voltas: 78

Extensão do circuito : 3.340 km

Recorde de volta: 1:14.439 - M Schumacher (2004)

Pole em 2007: 1:15.726 - Fernando Alonso

Ste Devote, Beau Rivage, Massenet, Cassino, Mirabeau, Lowes, Portier, Variante do tunnel, chincane do porto, Tabac, S da Piscina, La Rascasse, Anthony Noghès. Este talvez seja o conjunto de curvas mais famosas da F1 e compõem o tradicional circuito de rua de Monte Carlo.Desde 1929, esta prova tem feito heróis e bandidos e cada corrida disputada em Mônaco contribui para contar uma parte da história do automobilismo.

A fama das ruas do Principado não é a toa. Existem detalhes que só se encontram em Mônaco. Como a curva mais lenta da temporada (Lowes – contornada a 47 km/h) e o único lugar onde há um trecho indoor na Formula 1. Além disso, outra particularidade do GP é a do início dos trabalhos na quinta-feira, pois a sexta feira é dedicada às festas e atividades extra-pista. Com os carros correndo no meio da cidade, tendo como referenciais prédios e monumentos, temos uma noção mais verdadeira da velocidade que eles desenvolvem.

Do ponto de vista técnico, a pista é tida como uma das mais desafiadoras. É necessário trabalhar com ajustes de suspensão mais macios, para minimizar os efeitos das ondulações presentes na pista. A aerodinâmica também é um ponto chave no acerto do carro para correr em Mônaco. Esta é a pista que mais demanda downforce na temporada, não para fazer curvas de forma mais veloz, mas sim para melhorar a estabilidade dos carros na frenagem e aceleração. Entretanto, nenhum outro componente mecânico sofre mais que a caixa de câmbio. Nesta prova são realizadas 41 trocas de marcha por volta. Multiplicando esse valor por 78 voltas, teremos então mais de 3100 trocas de marchas por carro.

O circuito de rua do Principado costuma não perdoar erros. O menor deles pode ser fatal. Não existem áreas de escape, apenas os guard rails que praticamente invadem a pista. E é justamente neste ponto que Mônaco é mais imperdoável. Para que se consiga um bom tempo, é necessário explorar ao máximo a pista, chegando a quase tocar os guard rails. Mas os pilotos devem ficar atentos a alguns pontos que reservam surpresas, como a subida da Ste Devote, a primeira curva do circuito, que costuma vitmizar muita gente, especialmente os mais afobados na largada. Outro trecho difícil é a seqüência das lentas curvas Mirabeau e Lowes, que são contornadas com o motor no limite de ser cortado e também podem significar fim de corrida para os que não as fizerem com parcimônia. A chincane do Porto também merece muita atenção, pois muitos pilotos ficam temporariamente “cegos” na saída do túnel, devido à diferença de intensidade de luz. Nestes instantes de cegueira, pode-se perder o ponto certo de frenagem e passar reto, a sorte é que neste ponto o muro fica um pouco distante.

Mônaco já é imperdoável com tempo bom. A combinação pista molhada + carros sem controle de tração pode acabar com a corrida de muita gente...

2 comentários:

GiglioF1 disse...

Fernanda & Giselle ,
Interessante artigo ,realmente é muito glamoroso este circuito...apesar de pessoalmente não gostar deste circuito , reconheço sua importancia no calendário.
Abraço !!

Quinn disse...

Great!